Alguns astrólogos procuram aproximar o simbolismo astrológico com a simbologia cristã. Eles afirmam que, no evangelho de São João, Cristo é apresentado como a luz do mundo e que o livro do Apocalipse demonstra que os astros têm lugar predominante. Nos primeiros tempos da igreja, a arte astrológica estava, sem dúvida, fortemente presente no mundo greco-romano. Por consequência, os responsáveis pelas Igrejas tiveram de intervir, porque alguns cristãos manifestavam tendências a misturar astrologia e fé.
Os humanistas do século XV foram mais favoráveis à astrologia, que, apesar disso, continua a ser rejeitada por aqueles que frequentam a Igreja.
Após tão interminável combate, a Igreja aparentemente nada tem a temer no que diz respeito à astrologia, condenada em nome da pureza da fé. A partir do século XVIII, a astrologia encontra aliados inéditos entre os eruditos e os filósofos dos tempos modernos que a condenam em nome da razão. Mas a razão não conseguirá dar cabo definitivamente da astrologia. Desde o fim do século XIX, as ideias astrológicas reaparecem nos conhecimentos modernos (como a teosofia).
“ Os astros podem transmitir algo ao ser humano, mas é Deus que manda, Deus é o tudo poderoso.” (…) “ Deus envia sinais para o ser humano reflectir.” Opinião do Sr. Padre Fragoso e do Sr. Sacristão Manuel
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