quarta-feira, 16 de abril de 2008

A Pedra Filosofal

Os alquimistas tentavam produzir em laboratório a pedra filosofal a partir de matéria-prima mais espessa. Com esta pedra seria possível obter a transformação dos metais e adquirir a Imortalidade. O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".

Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os "metais" era, na verdade, uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior.

A pedra filosofal era capaz de prolongar a vida quase infinita. Mas isso iria trazer problemas ao nível da saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.

A busca pela pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas Arturianas não são escritos alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico. Em seu romance "Parsifal", escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes extraordinários. Também na cultura islâmica desempenha um papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada de Kaaba, considerada sagrada, tornou-se em objecto de culto em Meca.

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